A alternativa é com o Bloco de Esquerda

Estudante, activista do BE

O Bloco constrói uma alternativa real que garanta o crescimento do país sem esquecer ninguém.

No proximo dia 10 de março, iremos mais uma vez a eleições, após dois anos de maioria absoluta. Este é um momento importante que atravessamos na nossa democracia.

Há quem se preocupe, quem esteja do lado das famílias, dos jovens, sem discriminar ninguém. O Bloco sempre lutou por quem menos tem, seja na habitação com propostas para a proibição de venda a residentes não-habituais ou com a proibição de novos alojamentos locais. Sempre fez por melhorar os serviços de saúde e pelo acesso universal e gratuito, olhando também para quem nele trabalha e dá de si horas e horas a fio sem descansar. O Bloco não esquece os profissionais da Cultura que foram precarizados muito antes da pandemia mas que nesses anos a sua situação agravou. O Bloco também sempre esteve do lado dos professores e funcionários das escolas que tiveram as suas carreiras congeladas durante o governo de Passo Coelho.

O Bloco constrói uma alternativa real que garanta o crescimento do país sem esquecer ninguém.

Do lado direito vemos o renascer da AD que não passa de um carro funerário para ajudar o CDS e PPM. Luís Montenegro, quando era Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, já mostrava a sua verdadeira face ao defender as medidas do governo de Passos Coelho, caracterizados por cortes e austeridade.

O Chega chora por um entendimento à direita sabendo bem que nunca conseguirá governar “orgulhosamente só”. André Ventura usa discursos populistas e vazios para atrair votos, sem que aqueles que o ouvem percebam suas verdadeiras políticas.

O Bloco propôs a recusa de injeção de 400 milhões de euros no Novo Banco, André Ventura em 12 horas conseguiu votar a favor, contra e no final abster-se na proposta, talvez por pressão dos financiadores do seu partido ou apenas por incoerência, não podemos esquecer também o seu apoio à proliferação dos alojamentos locais no centro das cidades e aos vistos gold.

A Iniciativa Liberal apresenta-se ao país com políticas que “funcionam” e como uma solução ao desastre socialista, só não sei a qual socialismo eles se referem…

O liberalismo econômico proposto pela IL beneficia apenas os mais privilegiados e complica a vida daqueles que trabalham para sobreviver. A diminuição dos impostos vem acompanhada pela redução do Estado Social e dos serviços públicos.

A descida do IRC só irá beneficiar as grandes empresas exploradoras dos trabalhadores como a EDP, Sonae, Grupo Luz, GALP, etc., visto que 43 % das empresas não pagam a taxa de IRC e 99,9% das PME (Pequenas e médias empresas) já pagam uma taxa reduzida de 17% nos primeiros 50.000€ de lucros.

Esta é a alternativa que a AD, IL e CH apresentam. Propostas de defesa das elites e não se preocupam com as famílias que escolhem entre comer, aquecer a casa ou pagar a renda, não se preocupam com quem espera o subsídio de natal e de férias para aceder a cuidados de saúde mais especializados como por exemplo dentistas. Não se preocupam com o estudante que vai desistir do seu curso de sonho pois não consegue pagar as rendas altíssimas que encontra na cidade onde estuda, não se preocupam com os profissionais da cultura que estão sufocados na precariedade e a sobreviver com tostões, não se preocupam com quem não tem tempo para aproveitar com a família, aceder à cultura ou apenas descansar porque tem de trabalhar 40 horas numa semana de 5 dias, eles não se preocupam com o país real. Eles só se preocupam com os lucros.

A verdadeira alternativa é o Bloco de Esquerda que há 25 anos luta incansavelmente, e continuará a lutar porque não lhes daremos descanso com a força para fazer o que nunca foi feito.

Dia 10 de Março vota Bloco, Vota Bloco de Esquerda.

Diogo Gomes