Sobre os princípios da Carta das Cidades Educadoras que, a 30 de novembro comemora o seu Dia, e os “lugares comuns” com que o Município de Torres Novas insiste em se apresentar quando se “cola” a estas causas e iniciativas.  

Professora, pintora, autarca do BE na Câmara Municipal de Torres Novas

Sobre os princípios da Carta das Cidades Educadoras que, a 30 de novembro comemora o seu Dia, e os “lugares comuns” com que o Município de Torres Novas insiste em se apresentar quando se “cola” a estas causas e iniciativas.  

Seria importante a publicação/divulgação/reconhecimento dos projetos, dinâmicas, sugestões educativas promovidas pelas escolas do concelho, associações, entidades culturais.  

Seria importante um desenho, uma palavra, um sinal de vida e da vida das escolas que estão a enfrentar os constrangimentos da pandemia.  

Seria importante um entendimento e um reconhecimento aos (e dos) educadores, formadores, alunos, agentes educativos, estruturas culturais e formativas.  

Está a decorrer um ciclo de conversas no mural da Biblioteca Municipal e foi apresentado o projeto eco-escolas no mural do FB do Município, já é alguma coisa embora sejam atividades com características que revelam sempre uma dinâmica de “cima para baixo” dentro de expectativas e perspetivas formais e institucionais de ver esta coisa da educação. Além disso, foi ainda colocado um teste aos conhecimentos sobre “curiosidades do concelho”.  

Porém, o que é fundamental é mesmo colocar as pessoas intervenientes no centro dos acontecimentos.  

Os princípios da Carta das Cidades Educadoras enunciam outra dimensão de entender a Educação, mas somos lentos a aceder a essa ampli-visão. 

Balões de ar e “palavras de esperança” que as leve o vento que isto devia ser coisa séria, profunda, rica, colaborativa, animada e participada.