As árvores e a falta que nos fazem

"As árvores quando fazem perigar a segurança pública têm de ser abatidas, não há duvida sobre isso, mas há duvidas quanto às operações que estão em curso; secou uma arvore, ao invés de se plantar outra, não senhor, tapa-se o espaço - a caldeira, com calçada." - intervenção de António Gomes no PAOD

Temos assistido ao corte de árvores de duvidosa decisão.

As árvores quando fazem perigar a segurança pública têm de ser abatidas, não há duvida sobre isso, mas há duvidas quanto às operações que estão em curso, no rio, entre as Ribeiras, existem árvores que precisam de ser podadas/arranjadas, ramos secos, … nada indica que aqueles choupos estão em perigo de queda, aquele espaço sem árvores, ou o mesmo espaço sem rio é igual, choupos e rio constroem um espaço único que deveria ser acarinhado, o mesmo se passa com a zona do jardim das rosas. Deverá existir um parecer técnico que aconselhe o seu abate, o Bloco agradece o seu envio.

Outro exemplo da mesma política é o que se passou recentemente na av. João Martins de Azevedo: secou uma arvore, ao invés de se plantar outra, não senhor, tapa-se o espaço - a caldeira, com calçada,…. lamenta-se profundamente.

No jardim municipal, vulgo esplanada do Razões, as árvores vão secando, porque não são tratadas e porque não são podadas convenientemente, enfraquecem e morrem.

Numa altura em que por todo o lado se dá tanta importância às árvores, campanhas de plantação com escolas e crianças por aqui cortam-se e abandonam-se.

Não será alheio a esta atitude o projeto apresentado pelo PS para o jardim e avenida (PEDU) que prevê a destruição do existente para substituir por uma modernice em desfavor da história daquele local e do que é bonito.

22 Abril 2019

António Gomes