Catarina Martins e Fabíola Cardoso visitam centro escolar em Riachos

Saiba como decorreu a visita, leia o relato de Ana Costa e Dina Sá

A coordenadora do Bloco de Esquerda Catarina Martins e a deputada pelo distrito de Santarém Fabíola Cardoso,visitaram o centro escolar de Riachos onde foi criada em 99/2000 a UAAS (unidade de apoio a alunos surdos),que em 2008/09 passou a chamar-se EREBAS(escola de referência para a educação bilingue de alunos surdos.Neste momento frequentam-na 9 alunos,sendo 3 do ensino pré-escolar (estes últimos continuam a estar presencialmente na escola todas as manhãs).

Integra o Agrupamento Artur Gonçalves e a escola Dr.António Chora Barroso.

Elementos da concelhia do BE acompanharam a visita e tomaram conhecimento que a partir de amanhã dia 18, a escola vai acolher presencialmente 17 alunos,por dificuldades de aprendizagem e outros dois já são acolhidos pela escola de referência para os filhos dos trabalhadores essenciais. O agrupamento serve ainda cerca de 60 refeições diariamente.

A visita de Catarina Martins a este Centro Escolar prendeu-se com as seguintes razões:

- conhecer o funcionamento e as boas práticas da EREBAS

- constatar que o ensino presencial é possível,se reunidas as condições necessárias, técnicos,auxiliares,docentes, é disto que necessitamos para todo o país, como referiu.

- analisar as questões relacionadas com os acessos via internet para o devido acompanhamento das aulas on-line, como exemplo, 2 alunos estão presencialmente nas aulas porque não têm net em casa. Não se podendo dissociar a qualidade de serviço e acesso à rede aceitável com a necessidade da existência de uma tarifa social.

O Ministério da Educação e a ANACOM notoriamente não conseguiram reunir as condições adequadas para o funcionamento/acompanhamento das aulas online, como o deveriam ter feito já desde o inicio do ano letivo. Pensando em termos do concelho, são de realçar as dificuldades sentidas ainda em alguns locais, nomeadamente por quem não tem acesso à fibra ótica sendo a rede recepcionada com falhas, mesmo na cidade, o caso mais paradigmático continua a ser a Brogueira. Questionado o presidente da câmara na última reunião sobre os alunos com necessidade de meios informáticos e quantos já foram atribuídos pela Câmara ou ministério de educação (consoante o grau de ensino) ainda não obtivemos resposta. Ora questionamos, se num concelho que se reivindica familiarmente responsável combater as desigualdades através da educação não será prioritário? Isto não é só parecer, também é preciso ser!

Ana Costa e Dina Sá