NOTA de IMPRENSA sobre despedimento coletivo na C.M.G.

As/Os trabalhadoras/es não são peças obsoletas, nem consumíveis descartáveis e merecem o respeito das entidades patronais e a solidariedade da comunidade torrejana.

NOTA de IMPRENSA

O Bloco de Esquerda expressa a sua indignação com o despedimento coletivo de 106 trabalhadoras e trabalhadores na fábrica de cerâmicas de Torres Novas (CMG). É um procedimento inaceitável que resulta da gestão deficiente da C.M.G. – Cerâmicas, Lda.

A intenção de despedir as/os trabalhadoras/es vem depois de meses a alimentar a esperança da manutenção dos postos de trabalho. As dívidas e os salários em atraso culminaram na comunicação abrupta de despedimento coletivo.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas denunciou esta "gestão danosa" que conduziu a empresa a uma situação de insolvência, deixando na incerteza esta centena de trabalhadoras e trabalhadores-

O Bloco de Esquerda repudia esta gestão das relações laborais e humanas em que as/os trabalhadoras/es são abandonadas/os à sua sorte, depois de anos de salários insuficientes, condições de trabalho adversas e consequentes doenças laborais. Juntamo-nos à voz das/os trabalhadoras/es na exigência dos seus direitos: o pagamento de salários em atraso e a segurança mínima no acesso ao subsídio de desemprego.

As/Os trabalhadoras/es não são peças obsoletas, nem consumíveis descartáveis e merecem o respeito das entidades patronais e a solidariedade da comunidade torrejana. 

O Bloco de Esquerda reitera o seu compromisso com a justiça social e a defesa dos direitos das/os trabalhadoras/es

Torres Novas, 20 de outubro de 2023

 

A Concelhia de Torres Novas do Bloco de Esquerda