PS recusa proposta do BE para apoiar IPSS na crise COVID-19
Na crise que atravessamos as IPSS do concelho prestam um serviço de grande valor no acolhimento e apoio aos mais idosos/as e aos mais vulneráveis. Muitas instituições fecharam as valências com centros de dia, com as crianças, assim como outras actividades, deixando de receber as comparticipações das famílias. No entanto todo o seu pessoal é chamado a várias tarefas neste período, incluindo o reforço do apoio domiciliário e distribuição de refeições.
A situação financeira das instituições é afectada e algumas já pensam em recorrer ao lay-off.
No sentido de garantir a continuação do serviço prestado e a manutenção dos postos de trabalho o BE apresentou a seguinte proposta:
Garantia de apoio às IPSS até 20 mil euros a cada uma de forma a fazerem face a esta situação e a garantirem os postos de trabalho nos próximos 2 meses, evitando também o recurso a lay-off.
Não se tratava de dar 20 mil euros a cada instituição. Tratava-se de garantir que em caso de necessidade (devidamente comprovada, como é óbvio), as IPSS teriam "uma almofada financeira" garantida pela Câmara.
O PS não aceitou, dizendo que se houvesse dificuldades logo se veria. Pois é, mais uma vez não existe um critério geral e igual para todas as instituições.