AM: Mais uma reformulação do empréstimo bancário. Será desta?
Reformulação do empréstimo bancário
Este empréstimo está difícil de ver a luz do dia, ou seja adiam-se cada vez mais a realização de obras há muito prometidas .
Já é a segunda alteração aos valores previstos nos custos destas obras, e as alterações continuam a não ser ajustes, não são pequenas alterações, ou são erros grosseiros, graves na análise dos trabalhos a realizar ou são opções politicas incompreensíveis.
Em fevereiro deste ano retirámos 480 000 euros, à estrada Fungalvz – Alburitel, lembro que tinha 720 000, passou para 240 000 e agora voltamos a retirar 30 000.
Agora retiramos 160 000 à estrada Lamarosa – Pé de cão e acrescentamos 84 000 à estrada da Várzea, para somar aos 340 000 previstos.
A candidatura ao caminho pedonal do Alvorão está a ser revista, não se sabe exatamente o que é que aconteceu, não nos informam, mas retiram-se os 54 000 euros previstos.
O Muro de suporte no rio Almonda passa de 250 000 para 412 000, este muro que deve ser coberto a ouro, nunca se viu um muro de 66 metros ter custos desta dimensão, agravado sabemo-lo agora por uma indeminização de 1 000 euros mensais decretados pelo tribunal, até ao términus da obra. Nada mau se considerarmos que os mesmos proprietários já receberam por outra obra 5 000 euros mês durante um largo período de tempo. Como diz o povo... "é só faturar"... É esta a gestão dos dinheiros públicos feita pelo PS.
No 2º lote do empréstimo, o pavilhão de Riachos tem uma queda de 205 000 e a loja do cidadão de 119 000 euros.
Uma nova rubrica aparece com 325 000 euros para indeminizações no projeto do PVAE, ligação às zonas industriais do Entroncamento e Riachos, a tal obra que só vem prejudicar a vida de muitos Riachences e outros cidadãos e cidadãs com o aumento brutal do trafego rodoviário.
Mas a ideia que fica é que este valor das indeminizações 325 000 euros é que obrigou às alterações aqui propostas, retira-se de um lado exatamente a quantia necessária para colocar noutro.
A justificação de que a adjudicação das obras é que ditou estes resultados não colhe, os números apresentados são tão dispares, tão distantes das propostas iniciais para mais e para menos que nem com um esforço adicional de condescendência conseguimos lá chegar.
O Bloco abstêm-se, porque não entendemos a falta de rigor, nem as opções politicas, fica aqui provado que quando em fevereiro o Bloco falou na necessidade de dar prioridade às estradas tinha toda a razão, era possível faze-lo, era possível alterar o destino a dar aos empréstimos.
António Gomes