AM: Pensar no futuro e trabalhar para ele ou a inércia de esperar para ver
Intervenção de António Gomes no PAOD (Período Antes da Ordem do Dia)
Recentemente, o Bloco levou a reunião de câmara uma proposta para apoiar quem queira instalar um negócio ou um serviço nas zonas abrangidas pelas ARU do centro histórico e rio Almonda. Destinava-se a apoiar o pagamento da renda em 50% durante um ano, até um máximo de 200 euros/mês. A proposta foi chumbada, o PS chumbou a proposta. Resolvia tudo no centro histórico? Não, mas era, quanto a nós, uma ajuda importante.
Se num espaço de um ano dez novos comerciantes se instalassem no centro histórico, sendo um numero reduzido, era sem dúvida na atual conjuntura uma grande reviravolta no comércio e no centro histórico e custava aos cofres do município a módica quantia de 24 000 euros.
Qual contraste com os 90 000 euros perdoados a um empresário, o do novo intermarché.
Estou convicto que para atrair gente nova e para rejuvenescer o comércio é preciso este tipo de apoio, doutra forma vamos assistindo à abertura de algumas lojas quais heróis e heroínas, para, uns meses depois, as vermos encerrar… A abertura de novas lojas ou serviços ajudará as mais antigas, atrai pessoas e mais pessoas é mais movimento e vida. A isto chama-se pensar no futuro e trabalhar para ele. É o contrário da inércia, de esperar para ver o que acontece.
Não pretendo aqui trazer o debate sobre o futuro do CH, até porque sei que a resposta tem de ser integrada, habitação, espaços públicos, mobilidade e claro comercio, comercio de proximidade, mas esta proposta do Bloco pretendia apenas dar um sinal que consideramos que é urgente.
Lamentamos que não se veja ou ouça qualquer coisinha da parte do PS sobre este setor.
Apenas o voto contra.
Torres Novas, 30.06.2021
António Gomes